Publicação: Mem Martins: Europa-América, 1971
Colecção: Livros de Bolso, Europa América
Preço: 5€
Encomendas: info.2hand@sapo.pt
T:912 871 616
"A um espantoso romance telúrico, panteísta até uma certa forma de mística, A um Deus desconhecido é uma das obras primas da novelística de John Steinbeck.
Poderosamente bem escrito, por vezes com ímpeto poético, este
cântico da terra, tão californiano, torna-se universal. O esqueleto da
história é simples. Joseph Wayne, para cumprir um desejo de seu velho
pai, desloca-se de Vermont para a Califórnia, paraíso do Oeste, onde
estão a ser distribuídos grandes lotes da terra a quem mostre ter
condições para a desenvolver.
A fusão de Joseph com esses vales verdes, com a majestade das árvores enormes, os amigos que surgem e vão trabalhar com ele, na construção da casa tudo é euforia e até êxtase. Mas uma carta dos irmãos informa-o da morte do pai.
Então Joseph Wayne, que já amava muito um imenso carvalho vizinho da casa, vê-o como divindade da natureza e imagina que a alma do pai nele se albergou.
Virão depois os seus três irmãos, todos tão diferentes, e respectivas mulheres adquirir terras vizinhas, aumentando a quinta e construindo outras casas.
Mas à prosperidade, aos dias felizes, com suas nuvens embora, em que a famíla Wayne ali se vai integrando, sucede a desgraça. Benjamim, o irmão alcoólico e fornicador do acaso, numa crise de pânico, corta a velha árvore e daí em diante sobrevêm a miséria, o desentendimento, o desabar completo do sonho.
À altura de As vinhas da ira e Ratos e homens e de A caravana de San Francisco, este romance deu a Steinbeck, que viria depois a receber o Nobel, uma aura incomparável."
A fusão de Joseph com esses vales verdes, com a majestade das árvores enormes, os amigos que surgem e vão trabalhar com ele, na construção da casa tudo é euforia e até êxtase. Mas uma carta dos irmãos informa-o da morte do pai.
Então Joseph Wayne, que já amava muito um imenso carvalho vizinho da casa, vê-o como divindade da natureza e imagina que a alma do pai nele se albergou.
Virão depois os seus três irmãos, todos tão diferentes, e respectivas mulheres adquirir terras vizinhas, aumentando a quinta e construindo outras casas.
Mas à prosperidade, aos dias felizes, com suas nuvens embora, em que a famíla Wayne ali se vai integrando, sucede a desgraça. Benjamim, o irmão alcoólico e fornicador do acaso, numa crise de pânico, corta a velha árvore e daí em diante sobrevêm a miséria, o desentendimento, o desabar completo do sonho.
À altura de As vinhas da ira e Ratos e homens e de A caravana de San Francisco, este romance deu a Steinbeck, que viria depois a receber o Nobel, uma aura incomparável."