terça-feira, 6 de outubro de 2015

Estado de Sítio, Albert Camus


Autor:Albert Camus
Publicação:Editora Livros do Brasil, Lisboa, 
Colecção Miniatura nº6
Páginas:178  

Preço:5€
Encomenda:info.2hand@sapo.pt 
Tlm:912 871 616

"Estado de Sítio", estreada em 1948, é uma das obras mais importantes de Albert Camus, e em todo o caso aquela que, segundo o próprio comentou, mais se lhe assemelhava. O seu tema é a peste ou, melhor dizendo, o vírus totalitário e a necessidade de revolta. Não se veja, porém, nela uma adaptação do romance "A Peste", publicado cerca de uma ano antes. Trata-se de uma obra inteiramente original, cuja acção decorre em Espanha e denuncia o conluio da Igreja com os grandes tiranos deste mundo. Espécie de alegoria sobre a igomínia do franquismo, a peça, que suscitou a crítica dos bem pensantes, põe o acento tónico na capacidade de regenaração do mundo pela revolta dos homens.Esta peste que impõeo estado de sítio alimenta-se com efeito dos que, como o Governador Cádis, crêem que «o que é novo não é bom». Dos que consideram, como alcaides da cidade, que «a ironia é uma virtude que destrói». Dos que pretendem, como os bêbados da taberna, «que todo o movimento seja suspenso». Dos que, como Nada, não acreditam em coisa alguma. Dos que, como a secretária da própria Peste, acham que quanto as pessoas «menos compreenderem, melhor se comportarão». E é claro, do medo de toda a gente.